segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Desrazão

Colhida a última vítima receada
Broches desafinam suavemente no decote aveludado da negra solitude
Pronto a colar grau
Recebe a máfia em sua casa minha própria
Vaga, bundo, onde estou?
Fecho os olhos e grito
Assombro a mim e tu foges dele
Água, pêsames e pêlos na boca
Estufo o peito e peido
A mim, cabe te acabar..

Dôo o coraçao, palpitando em minha mão, para que dividamos o sofrimento que gozamos
Amor é um cuspe na lata vazia... alguns cuspes
Derramor, derradeira novi dade
São os noves
Novecentos dias
Renovado

Recebo um coração
Veio assado - é a fome
Os dias passam, meu espelho murchou
Tristeza
Sinto-me fulo
Banal
Bananal
Desprezo desse dividendo
As partes baixas são da crueza do mal que assola a sola

O mal-estar freudiano: freudismo, doença mental, de raciocínio talvez
Sou eu quem perece..

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