terça-feira, 29 de maio de 2012

Soneto do meio dia


Como num passo de rascunhos mágicos estou aqui de novo
fronte a essa fronte frente a essa frente de imensidão que espalha
Como um mar manso de alazão e uma manta que me cobre o corpo:
Homens estão sempre sendo quadrados...

Não há nada de fantástico não há nada de frito ovo
barro que branca a frigideira e de leve uma palha
outros são os novos é quase um centavo de pouco
furo o muro estou extasiado

E por que então não me encontro só?
Por que ouço o sussurro na beira?
Ah, não são poucas as besteiras

Que meu corpo ouve amante
Meio grilo meio elefante...
Porque virei pó...

Um comentário:

Mariana disse...

Andando como um pé no ponto e outro infinito. Às vezes sobra abismo. Às vezes só restam paredes. Gozos e desgostos de se caminhar no fio da navalha;)

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