quinta-feira, 27 de setembro de 2012


ora aquilo, ora isso
a flor do amor sem compromisso
atiço o vento e de repente, pudera!
de flor em flor, faz-se primavera

e pouco a pouco
de canto em canto
cantado com todo o encanto
a flor nasce tão bela

e tão logo faz-se pranto

o raio apaixonado pela flor
afia a raiva dos trovões
o riso raro do amor
tem um jeito de sumiço

a flor, o raio e o trovão
vértices do rebuliço
do amor que nunca é paixão
mas vício

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