ora aquilo, ora isso
a flor do amor sem compromisso
atiço o vento e de repente, pudera!
de flor em flor, faz-se primavera
e pouco a pouco
de canto em canto
cantado com todo o encanto
a flor nasce tão bela
e tão logo faz-se pranto
o raio apaixonado pela flor
afia a raiva dos trovões
o riso raro do amor
tem um jeito de sumiço
a flor, o raio e o trovão
vértices do rebuliço
do amor que nunca é paixão
mas vício
Nenhum comentário:
Postar um comentário